segunda-feira, 30 de abril de 2007



Só pra constar aqui que os dois foram fodas. O festival e as campanhas publicitárias.
É por essas e outras que eu moro em Recife e Recife mora no peito.

domingo, 29 de abril de 2007

Alô Platão? Cadê você?

É engraçado quando certas coisas acontecem e você fica meio de mãos atadas ou talvez sendo espectador por opção.
Coisas do tipo "onde essa gente toda vive que eu não vejo nunca e tenho que agüentar os otarinhos do colégio?"
"Porque diabos a escola parecer não ter mais sentido nenhum?"
Depois que eu, você ou qualquer ser do planeta azul chegamos a esse ponto, as questões relacionadas a sua origem começam a aparecer só pra irritar os neurônios.
Se essa coisa de explosão cósmica foi mesmo verdade, porque os pobres mamutes viraram elefantes (igualmente queridos) e por aí vai.
Navego 24 horas a procura de um pensamento que pareça lógico, passo por tribos e mais tribos e no final consigo constatar que não pertenço a nenhuma delas mas tenho traços de algumas. Sou um exército de uma só pessoa que marcha e grita, mesmo que silenciosamente seus ideais com cheiro de leite e até mesmos suas dúvidas.
Tô em teste.
- de que?
De vida.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Free Hugs

Hoje como eu estou calma, minha psicóloga pediu pra eu fazer um desenho.
Eu não gosto muito quando alguém me pede pra fazer uma coisa assim do nada, mas eu peguei o lápis e comecei a mexer a mão pra ver se dava em alguma coisa. E não é que deu? Apesar de ter saído um desenho bastante sem lógica (postarei aqui depois), ela disse que era bastante “rico”. Claro, porque aí a gente pode fazer uma reflexão a partir daquilo.
Eu não vou dizer o que tudo no desenho significa. Se alguém quiser realmente saber, é só me perguntar.
Enfim, tem uma pessoa segurando um cartaz que diz: “ABRAÇOS GRÁTIS”.
E claro, claaaaaaaro que a querida psicóloga ia tocar nesse ponto né?
Ela me perguntou (pra eu refletir durante a semana e responder na próxima sessão) o significado do abraço para mim, como eu abraço, se existe alguma situação que eu gostaria de abraçar e não abraço e se dou mais abraços do que recebo (ou se recebo mais que dou).
Eis a resposta:
O jeito que eu abraço depende muito de quem eu to abraçando. Algumas pessoas dizem que meu abraço é meio mole, mas é porque eu gosto de sentir a pessoa me abraçando aí não aperto tanto.
Eu acho que recebo mais abraços do que dou só que isso acontece porque como tantas outras coisas eu não considero o abraço uma coisa fula. De qualquer forma, no meu caso a diferença entre receber e dar não é tão grande.
É óbvio que existem situações que eu quero abraçar e não abraço! Exemplos:
- Abraçar o vocalista de valentina super tesão
- Abraçar o vocalista de the film super tesão.
Ok. Existem outras situações, mas isso só ela vai saber.
E por fim, para mim, abraçar é dividir o calor corporal, o cheiro, as lágrimas se for o caso, a pele, a alegria. Um abraço sincero e verdadeiramente querido pelas duas partes é uma das coisas mais intensas e bonitas que duas pessoas podem compartilhar.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Hello little boys, little toys.

Música é uma coisa? Bem, toda coisa tem que ser algo, então se música existe já é uma coisa. Existe, logo, é uma coisa. (essa regra super inteligente não se aplica as pessoas.).
Então, música é uma coisa interessante e relativa, como tantas outras coisas na vida.
Uma música é capaz te deixar numa euforia incrível, numa felicidade alucinógena, mas também pode fazer você chorar todas as suas lágrimas ou até mesmo ajuda a você curtir aquela deprê como ninguém consegue fazer.
Esta foi a parte interessante. A relativa é que tem gente no mundo (pobres coitados) que quando vai a um show de Saia Rodada acha que não vão conseguir se recuperar daquele fenômeno. Tem gente que pira no show de Simple Plan, e sai falando “ai Simple Plan minhavida!” E existem ainda aqueles que vão a um show de Montage ou de The Film e realmente não se recuperam, dançam freneticamente mesmo com os pés fodidos e ainda tem que aturar uma doida na sua frente que parecia ter recebido oxum no corpo.
Eu já fiz muitas reflexões (muitas delas dentro de sala de aula) de como a música influencia minha vida e não cheguei a nada concreto, só sei que é indispensável.
E tem mais, existem algumas coisas que a gente não supera mesmo, tipo a maquiagem a prova d'água de Brian Molko, os petelhos de Chan Marshall e isso:

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Acabôôô, á-cá-bô.

É engraçado como tudo acaba. Não em um sentido dramático, mas se vocês pararem por um momento e olharem ao redor, entre outras coisas, vão perceber que tudo está sempre constantemente acabando.
Acaba a paciência, o dinheiro, a quarta temporada de l word, os filmes no cinema, a comida acaba, o tempo, a vida, o encantamento pelas palavras e até o amor.
Porque isso tudo acaba? Pergunte a Deus, ou Morpheus, ou a quem quer que seja. A questão não é o motivo disso tudo, é como isso modifica nossas vidas mesmo sem a gente perceber.
Se algo acaba, obviamente, começou algum dia. O Começo também faz parte (é aquela teoria de que a gente nasce pra morrer) e eu estive pensando nas coisas que quero que acabem e as que já deviam ter começado a muito tempo.
Doenças ridículas como catapora, dengue, tuberculose e sarampo não deviam nem ser conhecidas a essa altura de “desenvolvimento”. Igualmente, a fome deveria ter sido abolida, expulsa impiedosamente da terra a muuuuito tempo e deveriam existir clínicas de reabilitação pra gente preconceituosa e corrupta. Outra coisa bastante importante que já deveria ter acabado é a minha preguiça(impressionante como eu nunca chego na hora por causa disso) e de certa forma, timidez, que talvez estejam ligadas à inércia brasileira.
Maneiras VERDADEIRAS de combate à poluição deveriam ter começado antes de eu nascer, eu deveria começar a fazer as tarefas de casa, a deixar minhas coisas em ordem, e a parar com essa coisa de chamar todo mundo de otário só porque eles (os supostos otários) só têm cerveja e sexo na cabeça. Deveria visitar mais as minhas avós e meu avô, parar de ser meio noiada com certas coisas e quem sabe até de ser tão crítica.
De qualquer maneira, esta foi uma autp-reflexão meio confusa, que como todas as coisas no curso normal, começam e acabam.
E aqui acaba meu texto.