quinta-feira, 20 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
Sobre o medo e a insegurança
Insegurança é um pau no cu. (me desculpem as bixas que gostam de pau no cu)
A minha insegurança é um saco, assim como a dos que me rodeiam.
Todos ficam com medo de alguma coisa que na maioria das vezes é inofensiva.
O medo é e foi essencial para a sobrevivência humana.
Nossos ancestrais mais medrosos levaram vantagem sobre os mais corajosos. Os últimos, se achavam implacáveis, iriam destruir qualquer bicho que aparecesse e a caça seria estupenda.
Os covardes não se arriscavam e não tinham uma caça-prêmio mas em troca garantiram sua vida.
Atualmente as pessoas não precisam caçar pra sobreviver e o medo termina sendo tão grande (de assalto, estupro, sequestro, perder o emprego, não ser aceito pela sociedade etc) que se torna um impecilho. Isso sem falar nos casos que ele se torna doença. (como o meu)
Meu medo patológico é apenas uma disfunção das minhas sinapses. Sabe a letra de basket case? "Some my mind plays tricks on me". É mais ou menos isso. Eu sentia (não sinto mais por causa do tratamento) medo em horas inadequadas, como no meio de uma aula. Minha respiração ficava mais rápida, meu coração acelerava, minha pressão baixava, eu achava que ia morrer. Mas isso é besteira.
O medo que realmente tem influência sobre nossas vidas é aquele que te impede de fazer coisas que você sabe que serão boas.
O medo que me impede de me entregar 100% a algo ou alguém.
Isso é estúpido!
Eu tenho que quebrar a cara, tenho que tentar mais de uma vez.
Tenho que me mostrar disponível ou totalmente indisponível por mergulhar de cabeça.
Insegurança é o medo antecipado adicionado de covardia.
É ansiedade e pessimismo. Marcas minhas.
Escrevo aqui sobre isso porque espero que de alguma forma meu inconsciente absorva tudo e fique logo são.
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Isabella Mahin
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14:05
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Marcadores: da cabeça
sábado, 8 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Agora eu sou gente
Já posso dirigir, ir à motel, ver todas as censuras,
ser presa, casar etc.
É, sou gente.
Mas cadê a grande mudança biológica dos 18 anos?
Porque eu não cresci? Porque não fiquei com olhos
verdes? Porque não tô ruiva? Porque de repente
minha mãe não virou judia? Porque não ganhei
mais cachorros?
Porque sou gente.
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Isabella Mahin
às
13:53
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Marcadores: Tem marcador pra isso?
terça-feira, 4 de novembro de 2008
A Charles e Marina
Se o amor é um cão dos diabos
eu o levo à sinagoga
para purificar-lhe a alma
caso não dê certo
levo a um templo zen budista
Se amor é um cão,
agora sem diabo
eu o levo à casa
dou comida, banho e conto estórias
e espero que dê certo
porque mais que minha alma
e meu coração,
não tenho nada a oferecer
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Isabella Mahin
às
15:42
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